segunda-feira, 29 de setembro de 2014

Errar é humano, persistir no erro...

            Aproveitando o momento, principalmente sendo flamenguista, pra falar sobre a arbitragem, seus erros e qual será o desfecho dessa grande problemática do ser humano (onde a ciência ainda não conseguiu intervir) que é: estar sujeito a errar.

            Tem-se falado muito nas últimas semanas sobre os frequentes (alguns até ridículos) erros de arbitragem, não é uma uerrar" ia apenas do futebol brasileiro, acontece no mundo todo e não é a toa que chegou a entidade máxima do futebol, a FIFA, que já cogita trazer maneiras pra driblar essa série de erros que temos visto ultimamente. Como vem acontecendo com a proposta de implantação do uso da tecnologia como forma de tira-teima, para lances polêmicos, onde o árbitro e o técnico que pediria um desafio se reúnem na frente de uma televisão, assistem ao lance novamente e assim o juiz decide, se volta ou não, se anula ou não anula, se a bola entrou ou não entrou... enfim, isso vem causando uma grande discussão, sobre essa interferência externa no campo de jogo.

"Então o jogo de futebol está deixando de ser praticado apenas pelos que entram em campo?"
Sim.. Há muito tempo..

Estamos num momento da história, onde a tecnologia está em todos os contextos e não é diferente no futebol.  As academias dos clubes  estão (ou deveriam estar) cada vez mais evoluídas, a grande maioria dos jogadores fazem uso de suplementos específicos para aumento do rendimento dentro de campo, nos treinamentos e pré-temporadas, existem equipes monitorando tudo o que acontece (desde o número de finalizações certas até os mais sofisticados exames, como a termografia pra avaliar áreas mais sujeitas a lesões) e o resultado que é visto, são jogos cada vez mais disputados e se antigamente os jogos eram vencidos por quem acertava mais, hoje em dia a situação é bem diferente, não existe espaço para erros, uma cochilada, uma canelada, um "achei que dava pra passar" decidem jogos, o jogador do futebol moderno não pode errar. E isso também vale para quem está de fora, preparando esses atletas, uma pré-temporada mal feita, resulta num time sem títulos no final do ano. Mas será que mesmo com todo esse nível de competitividade aumentando, o futebol ficaria feio porque os juízes recebem auxílio externo pra dirigir uma partida?
            Pergunte pra qualquer vascaíno, se ele achou graça no gol anulado do Douglas de falta contra o Flamengo no carioca deste ano, ou no lance que aconteceu recentemente contra o Oeste-SP, onde o jogador do time paulista chutou, a bola não entrou, mas o juiz deu gol... A resposta será "NÃO" com toda a certeza por mais engraçado que seja.

Mas isso não acontece só com o vasco, acontece com todos os times, não é a toa que estamos acostumados com jogadores falando ao final dos jogos nas suas entrevistas robotizadas que "com certeza" ganhariam, mas um erro da arbitragem pôs tudo por água abaixo. Infelizmente, essa é a realidade, num tempo onde dentro de um estádio de futebol, tem câmeras pra todos os lados, para comprovar nos mais variados ângulos a existência de alguma irregularidade em qualquer lance, expondo ainda mais os juízes.
Mas se essa implantação da tecnologia pode tirar um pouco da graça do futebol, acho que a melhor forma de saber isso é perguntando a um fã de vôlei se o esporte ficou mais sem graça depois dos desafios ou se ele deixou de assistir aos jogos porque de uns tempos pra cá os árbitros simplesmente "pararam de errar" com a frequência que erravam antigamente.

Vale o investimento? Será que o futebol precisa disso?

3 comentários:

  1. Futebom americano usa tecnologia e continua uma febre... sim a tecnologia no futebol... curti o texto

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    1. Pois é cara, acho que tem que ter... Ficam tirando os caras como idiotas e nem sempre dá pra acertar (mesmo achando a arbitragem brasileira um lixo!

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